Kenko Patto

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Luz infravermelha pode combater o câncer

No Brasil, médicos já utilizam há anos essa tecnologia para prevenção e tratamento do câncer, vários estudos com  o IV longo demonstraram inibição do crescimento tumoral em camundongos e melhoria no tratamento de escaras em situações clínicas.Também foi demonstrado aumento do processo regenerativo em camundongos sem que houvesse aumento da circulação sanguínea durante os períodos de irradiação ou aumento na temperatura do epitélio. Outros dados demonstram um aumento das infiltrações de fibroblastos no tecido subcutâneo, em camundongos tratados com o infravermelho longo, em relação aos animais controle e uma maior regeneração de colágeno  na região lesada, assim como na expressão de TGF- β1. Veja no texto abaixo matéria da BBC Brasil - Por Luiz Rocha


" Um tratamento com luz infravermelha pode ser uma ferramenta promissora no combate ao câncer, segundo pesquisadores nos Estados Unidos.
O estudo, publicado na revista "Nature Medicine", mostra como uma droga poderia ser acoplada a tumores, sendo ativada apenas quando atingida por raios infravermelhos.
O tratamento seria portanto mais preciso do que os atuais, sem danificar tecidos vizinhos.
Atualmente, os tratamentos contra câncer podem ser separados em três categorias: os que usam radiação, cirurgias para a retirada de tumores e o uso de drogas para matar células cancerígenas.
Todos eles apresentam efeitos colaterais negativos e pesquisadores seguem buscando terapias mais precisas.
Neste estudo, os cientistas do Instituto Nacional do Câncer de Maryland, nos EUA, usaram anticorpos que tinham como alvo proteínas nas superfícies de células cancerígenas.
Eles então acoplaram a substância química IR700 ao anticorpo. A IR700 é ativada quando atingida por luz infravermelha, que pode penetrar vários centímetros na pele.
Para testar a combinação, os cientistas implantaram tumores nas costas de camundongos. Eles receberam a droga e foram expostos a raios infravermelhos.
"O volume do tumor foi reduzido significativamente... em comparação com os camundongos não tratados e a sobrevivência foi prolongada", dizem os cientistas.
"O ataque seletivo minimiza o prejuízo para as células normais."
Os autores dizem que a combinação se revelou "uma terapia promissora" para o tratamento do câncer.


http://folha.com/no1002744

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Hospital das Clínicas testa aparelho eletromagnético

HC testa tratamento com aparelho eletromagnético para tratar dor crônica

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MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Para aliviar dores crônicas que não melhoram com remédios, o Hospital das Clínicas de São Paulo está testando um tratamento com aparelho eletromagnético
Apu Gomes/Folhapress
Aparelho Eletromagnético
O auxiliar de expedição Djair da Silva faz tratamento contra dor
Uma bobina que gera um campo eletromagnético é apoiada na cabeça do paciente. O aparelho estimula áreas do cérebro ligadas à dor e à liberação de substâncias produzidas pelo próprio corpo que têm efeito analgésico.
A técnica, não invasiva e indolor, é indicada para dores neuropáticas, que atingem 7% da população.
Quando se torce o pé, por exemplo, o nervo saudável leva a informação da dor para o cérebro. Na dor neuropática, a lesão é no próprio nervo. A sensação pode ser de queimação, formigamento ou pontadas.
É o caso de dores causadas por mal de Parkinson, esclerose múltipla, fibromialgia, diabetes e quimioterapia, em pacientes com câncer.
De acordo com Daniel Ciampi, neurologista e coordenador do grupo de dor clínica do HC, mais de 500 pacientes já foram submetidos à estimulação.
MENOS REMÉDIOS
Um estudo do grupo, publicado on-line no periódico "Pain", mostrou a eficácia da técnica para dor de fibromialgia. A pesquisa avaliou 40 pessoas por seis meses.
Para Pedro Schestatsky, chefe do comitê europeu de dor da Sociedade Europeia de Neurologia, não há dúvidas sobre os benefícios da estimulação magnética.
"Não é mais 'achismo'. Os benefícios já foram provados em estudos muito bem feitos pelo mundo", afirma.
Uma vantagem da técnica, diz ele, é a redução do número de remédios para pacientes que já tomam outras medicações, como diabéticos.
A estimulação também pode ajudar quem não tem bons resultados com remédios. Ciampi afirma que 25% dos pacientes com dores crônicas neuropáticas não respondem aos medicamentos (antidepressivos e antiepilépticos).
O neurologista afirma que a técnica, ainda experimental, deve ser aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) ainda neste mês.

Editoria de Arte/Folhapress
Aparelho Eletromagnético
RESSALVAS
Estudos apontam que a estimulação transcraniana pode causar dor de cabeça e, mais raramente, epilepsia.
Segundo Marcos Vidal Dourado, pesquisador do departamento de neurologia da Unifesp, o tratamento pode causar efeitos colaterais temporários, como tontura e visão com pontos luminosos.
"Deve-se aguardar mais estudos para esclarecer as aplicações da técnica e dar mais segurança aos pacientes." Ciampi afirma que 60% dos pacientes têm benefícios.
O auxiliar de expedição Djair Rosendo da Silva, 46, espera estar em breve dentro do grupo beneficiado.
Há 22 anos ele sofre com uma dor constante no lado esquerdo do rosto. Começou a fazer a estimulação nesta semana. "Uso medicação há 12 anos, mas não adianta muito", conta."Os médicos já estavam meio perdidos comigo, sem saber o fazer. Agora, espero que melhore com o aparelho eletromagnético."

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Poluição piora qualidade do sono

Estudo feito nos Estados Unidos mostra influência da qualidade do ar piorando sua qualidade de sono

Quem sofre de apneia é mais afetado.

Quem mora em São Paulo precisa redobrar os cuidados com a saúde durante o inverno. O sofrimento não é só de quem tem doenças respiratórias, como asma.

Um estudo feito nos Estados Unidos mostra que o aumento da poluição também piora a qualidade do sono para quem sofre de apneia, um distúrbio que interrompe a respiração enquanto a pessoa dorme. Os dois fatores juntos, poluição e apneia, elevam o risco de doenças cardiovasculares como derrame e infarto.
A poluição pode atrapalhar a noite até de quem não tem nenhum distúrbio do sono. A inalação de poluente causa inflamação das vias respiratórias. Com isso, o caminho que o ar percorre para chegar aos pulmões fica mais estreito. Uma dica é deixar que o ar circule no quarto antes de dormir.
“A manutenção de ambientes ventilados não só diminui o risco de transmissão e propagação de doenças infecciosas e respiratórias como também facilita a manutenção de um ar de melhor qualidade, inclusive na hora de dormir”, afirma Flávia Nunes, pneumologista do Centro do Sono do HCor.